Coletivo Fora de Frequência

Distrito

Jd. Ângela

A Iniciativa

Quem Somos

O Coletivo Fora de Frequência (CFF) surge em 2006 como um grupo de RAP, posteriormente seus integrantes engajam-se em ações socioculturais com o objetivo de valorizar e movimentar a produção e economia cultural que está à margem dos grandes centros. Processo que os leva a sistematizar suas práticas, a fim de problematizar e entender como os trabalhos contribuíam ou poderiam contribuir para a potencialização das produções em questão. Tal experiência os estimulam a crer que a Cultura Hip Hop é mais do que expressão artística, e passam a enxerga-la também como agente geradora de articulação, educação, renda e transformação social.

Em 2009 o CFF amplia o grupo e os horizontes de atuação passando a desenvolver produções artísticas próprias nas áreas da música, audiovisual e artes visuais, abarcando o compromisso de elaborar e executar oficinas, rodas de conversa e eventos em comunidades, escolas públicas, espaços culturais e ONGs do distrito do Jd. Ângela e outras localidades de SP. Muitas das atividades com suporte financeiro viabilizado por parcerias construídas via contemplação de pequenos e médios editais públicos e privados, o que favorece a contratação de trabalhadores da cultura periférica, formação de novos atores, acesso a educação, arte e cultura e o direito de produzi-la, além de movimentar e injetar recursos dentro do setor cultural historicamente marginalizado.

Em 2018 o Coletivo Fora de Frequência funda o Centro Cultural Mocambo, localizado no bairro Alto da Riviera. Após 17 anos de atuação e mais de 52 mil pessoas atingidas diretamente, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, o CFF é consolidado como uma das referências culturais no território e na cidade de São Paulo, sendo reconhecido em 2023 como Ponto de Cultura – Cultura Viva e Ponto de Memória – Ibram.

A Proposta

O conjunto de ações da proposta tem o objetivo de contribuir na democratização do acesso à cultura e do direito a produzi-la, movimentando a economia criativa em periferias da cidade através da contratação de artistas, arte-educadores, produtores culturais e técnicos de diferentes gerações, prezando pela diversidade étnica/racial, identidades de gênero, etária e pela inclusão de PCDs.

Para atingir esse objetivo a proposta conta com eventos, oficinas, podcasts, roda de conversas, simpósios e workshops. As atividades apresentam intervenções de artes visuais, música e dança por meio dos 05 elementos fundamentais do Hip Hop (DJ, MC, Breaking, Graffiti e Conhecimento), contribuindo também na formação artística, educacional e empreendedora de jovens em estado de vulnerabilidade social. O público terá acesso gratuito a toda programação, e participantes das oficinas ofertadas receberão bolsas.

O Contexto

A partir da identificação da precariedade na valorização profissional de artistas, arte-educadores e trabalhadores da cultura periférica em geral, o Fora de Frequência passa a elaborar e desenvolver ações que contribuem na movimentação da economia criativa e efervescência cultural em territórios afastados dos grande centros, viabilizando por meio das suas atividades a contratação de tais agentes, os reconhecendo como profissionais fundamentais para o êxito dos trabalhos propostos. O Fora de Frequência tem um olhar voltado a garantia do direito de se produzir cultura e o de acessá-la, por isso, também garante que o público residente do distrito do Jd. Ângela e adjacências tenha acesso gratuito aos eventos, formações e oficinas desencadeadas pelo coletivo.

 

O Público-Alvo

A proposta tem 2 públicos. De um lado artistas periféricos que serão contratados para a realização das ações propostas, sendo remunerados por isso e tendo visibilidade e de outro a população local que terá acesso gratuito a uma programação artística extensa e de qualidade.

Os Objetivos do Investimento

  • Valorizar a Cultura Hip Hop e suas contribuições para o desenvolvimento da sociedade;
  • Manter o único espaço cultural independente especializado na Cultura Hip Hop no distrito do Jd. Ângela e adjacências;
  • Estimular o acesso a cultura como principio básico da cidadania;
  • Fomentar a produção artística/cultural produzidas fora dos grandes centros;
  • Movimentar e fortalecer a economia criativa de territórios periféricos através da contratação de artistas, arte-educadores, produtores e técnicos de diferentes gerações, etnias e identidades de gênero, incluindo artistas PCDs.